O último livro que li

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Ler é algo que adoro fazer! Durante muito tempo tive dificuldade em criar Tempo para ler, e digo criar, porque efetivamente, às vezes é preciso criar tempo! E vais dizer-me que o tempo não se cria! É um fato, porque o tempo é o que é, mas temos a opção de criar oportunidade de aproveitar esse tempo para aquilo que é importante! Acredito que temos de ser líderes do nosso tempo e criadores das oportunidades.

Mas hoje não te quero falar sobre isto.

Hoje quero falar-te do último livro que li “Em caso de dúvida, escolha o que te faz feliz” de Manuel Clemente.

Num livro de leitura simples, o autor desconstrói algumas das “verdades” que dizemos todos os dias a nós próprios. Sempre com um único objetivo, sermos felizes todos os dias e não apenas no fim do caminho.

Este livro fez-me pensar em tantos aspetos que também eu já desconstrui, mas é tão importante lermos com outras palavras que não as nossas! Relembra a clareza que precisamos ter todos os dias!

Uma das partes que mais gostei, até porque está em tudo relacionado com a mensagem que passo todos os dias a quem trabalha comigo (e em tudo relacionado com a minha própria história), é a questão de que as dificuldades e os desafios não nos definem, mas alteram-nos.

Por exemplo, se eu tenho uma doença, essa doença não me define. Se eu vivi uma perda muito dura, essa perda não me define. Se tive uma separação difícil, essa separação não me define. Se eu sofri um enorme desgosto, esse desgosto não me define.

Nenhum dos meus desafios me define, o que eles fazem é alterar a minha forma de ver, viver e às vezes até sentir as coisas. Eu tenho a oportunidade de decidir (sim, porque é sempre uma decisão nossa) como é que aquela dificuldade e desafio me vai afetar, me vai esculpir (usando a feliz expressão de Manuel Clemente).

Temos sempre a opção de escolher o caminho da vítima, do queixume, do enrolarmo-nos na tristeza, ou então decidimos que apesar de doer (e às vezes dói mesmo, caramba!!) eu vou levar comigo a lição que a dificuldade ou desafio me trouxerem. Vou aceitar e aprender com a adversidade.

Durante este ano, tive uma das maiores desilusões da minha vida, pode parecer dramático e exagerado, mas efetivamente não estava preparada para o que vivi. E apesar de ter sofrido muito, e de me ter permitido ficar muito triste, deixei bem claro na minha cabeça que tinha de aprender com tudo aquilo. Que era decisão minha como queria ultrapassar aquele desafio. E aquele desafio acabou por me esculpir mesmo! E uma das coisas que podem parecer mais estranhas é dizermos que somos gratos pelas dificuldades que nos acontecem, mas devemos ser mesmo, pois nessa dor que temos a oportunidade de crescer ainda mais!

Manuel Clemente não sabe quem eu sou, mas quero agradecer-lhe por ter criado a oportunidade de esculpir outros com as suas palavras!

Simplesmente obrigada!

Joana Rei Duque

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O meu nome é Joana Duque e não me defino pelo que faço, mas pelo que sou!

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