Há uns anos, comprei um dos primeiros livros de produtividade. Dirigido a mulheres e apesar de adorar o tema da produtividade, no final do livro pensei: Eu não quero ser produtiva! Não quero ser uma máquina que faz o que tem de ser feito no menor tempo possível e gastando o menos possível.
Parecia-me que toda esta noção me tirava a liberdade e a autenticidade.
Mais tarde, continuei a estudar mais produtividade e também desenvolvimento pessoal e pensei, não faz sentido não juntar estas duas realidades, a minha individualidade e as ferramentas. Sim porque da forma como falamos de produtividade eu definitivamente não quero ser produtiva!
E acredito que nenhum de nós quer ser.
Se fosse possível, todos seguíamos as “formulas magicas” e conseguíamos ser produtivos.
Mas até neste aspeto algo não faz muito sentido, o que é isto de ser produtivo?
Produzir mais em menos tempo?
Ser mais rápido e produzir o mesmo, mas ter tempo livre?
Ser altamente eficiente e eficaz no trabalho, mas chegar a casa e estar completamente off e sem força para mais nada?
Não fazer nada de especial e viver o dia a meditar?
Ter muitos resultados e atingir metas mesmo que isso implique não ter uma vida leve ou descontraída?
Afinal o que é?
Cada um de nós terá a sua noção e estão todas corretas, a questão é perceber que nem tudo é para todos, nem nada é para ninguém.
Eu acredito numa produtividade que me leva a viver em equilíbrio com todas as áreas da minha vida, de uma forma total, completa e inteira.
Uma produtividade que torna a minha vida leve, e que me leva a ter resultados, conforme eu entender o que são resultados.
Porque isto é para mim a Produtividade que faz sentido e que tem impacto na nossa vida.
Uma coisa é muito certa! Eu não quero ser produtiva como o “mundo” manda!